Entretanto o novo livro continua o seu processo de construção.

Peça a peça, palavra a palavra, imagem a imagem, tudo se vai conciliando de forma criteriosa, para que no final não seja apenas um livro, mas uma experiência diferenciadora, impactante e que acrescente algo novo a quem o ler.

Tal como no anterior, pretendo que este livro esteja carregado de simbolismo, de emoção e pormenores capazes de encantar para lá do momento, que seja capaz de provocar sensações que nos façam pensar, imaginar e, se necessário, mudar.

Se tivesse de escolher uma palavra que o definisse seria “genuinidade”. Todos nós recordamos emoções da infância que muitas vezes tentamos replicar nos nossos dias mas que nunca “sabem” da mesma maneira nem nos provocam as mesmas emoções.
Isso acontece porque há coisas que não conseguem ser “copiadas” e que acontecem naturalmente, sem necessidade de serem gravadas, salientadas ou reforçadas. Só há um momento para as sentir, é o momento presente. E é na naturalidade como acontecem que reside a sua magia.

É isso que tento com toda a minha energia, que a magia seja sentida de forma genuína. Sem pressões, obrigações ou imposições. Sem recriações ou tentativas de vos levar a sentir alguma coisa que eu senti no passado e que pretendo recriar.

Há beleza em todo o lado, assim a saibamos olhar e apreciar. É essa beleza que eu espero que este novo livro vos mostre e vos faça sentir. É isso que me move e que me impele a “criar”.

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